terça-feira, 10 de setembro de 2019

do lado M da vida...



Nota: o lado B é o Biólogo, que é bem conhecido da galera...um livro autoral, que já está na segunda edição (olha o jabá!!!), alguns vários capítulos em livros de pessoas amigas, um atlas de Histologia bem bacana supervisionado por este que vos escreve, várias orientações e bancas, 21 anos de SEMAM, algumas várias horas de participações em programas de rádio, TV, internet e outras mídias, falando nessas coisas que o CRBio me autoriza a falar por força de minha formação superior e mestrado...



Tem as mágoas, claro. Quem não? Quem nunca? Mas prometi que “eles passarão e eu passarinho”, conforme mestre Quintana!



Criar faz parte da essência humana. Se não fosse, o que é que eu estaria fazendo aqui, escrevendo algo pro blogue? Nó somos seres que buscam expressar sentimentos, ideias e ideais, através de várias formas. A minha é a Música, a Letra. Ah, esqueci! O meu nome é Carlos Augusto Borba Meyer Normann, brasileiro, portoalegrense, casado, pai, gremista, servidor público, humano. Os amigos e amigas simplificam, Guto Normann. Tenho 53 anos confessos (aliás, nos últimos dias, conforme confidência de meus pais, completei meus 54 anos de concepção), e dois diplomas de graduação em minhas duas áreas que chamam ao coração, Biologia e Música, além de um mestrado na primeira área e muito chão de sala de aula e serviço público na bagagem.



Tem um detalhe: sempre houve um músico ao lado do biólogo. Quem me conhece de verdade sabe! É esse lado de músico que potencializa a sensibilidade para a vida que é parte do biólogo. E, por haver o biólogo, foi viável que o músico estudasse, graduando em Música. Componho há um tempinho, desde que comecei a dedilhar o violão. Assim, eu busco a sonoridade urbana com a cara de Porto Alegre, minha cidade, e sigo, bebendo de várias fontes: a MPBdaB (ou seja, da Boa), o samba, o choro, as sonoridades pampeanas, caribenhas e platinas, entre outras. Visitam os fones Nascimentos, Buarques, Jobins, Bossas Novas e nem tanto, o Clube de Esquina, a MPG do portoalegrense urbano e as canções de meu estado como um todo, a Nova Trova cubana, la Negra tucumana, o pop argentino de Fito, Leon e Charly, a Vanguarda Paulistana, clássicos da World Music e do bom pop.



Minhas letras buscam a reflexão, os cenários da cidade e do campo, convidando para um olhar cuidadoso sobre a vida e as histórias de cada pessoa. Não sou do romantismo piegas. Canto o amor à vida, o resto é pra boi dormir.


São cantos de expressões intimistas, de fé em vários aspectos, paisagens urbanas, ruas, saberes, sabores e cores da cidade (em especial a minha, né), tudo é belo e é de ser contemplado com os óculos da poesia... Gosto de dar melodia a palavras de amigos e amigas, sempre bem-vindas, ainda mais quando o pitaco estético é livre... Gosto de ouvir vozes amigas cantando-as, é como se visse minhas filhas, olha as minhas meninas, em uma metáfora buarqueana.



Aprecio as sonoridades do violão de nylon, que é a cara da MPB, mas chamo para a conversa o peso das cordas de aço e o chorado da viola cabocla, brasileiríssima sonoridade... A flauta, amiga mais recente, permeia os arranjos, em contrapontos e frases que dialogam com as melodias e letras. Gosto de escrever em guardanapos de papel, são mágicos! Rendem muita coisa bonita! Mas o computador recebe tudo, depois, pra organizar a bagunça e permitir a escrita sem garranchos...



Esse também sou eu. Não apenas o da sala de aula, dos livros, dos pareceres, das ações do biólogo. Esse também é meu trabalho, o de autor de canções. Breve, apresento-as para vocês, nessse bat-blogue, nesse novo Bat-canal. Muito obrigado!


pra pensar....

"Sábio é aquele que admite não saber algo, pois se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento.
Entretanto, se ele não sabe, mas finge saber, engana-se e retrocede, pois inibe a busca do conhecimento"
(Carl Gustav Jung, decerto falando sobre algum babaca que estava colando na prova)

de volta ao virtual....

E aí, pessoal!!!

Pois é, após esquecer a naba da senha do outro blogue, ficou difícil atualizar o dito, para desespero meu e o que vier pela frente...

Num país que a cada dia se parece mais com enredo de gibi distópico, com políticos que poderiam ser trocados por vilões de gibi (tipo Wilson Fisk, Coringa, Norman Osborn, Oswald Cobblepot, Barão Mordo, David Hyde, Dr. Sivana e coisas do tipo...)...

Num país em que a Amazônia é tratada como um empecilho ao "desenvolvimento", e que Direitos Humanos e Órgãos Ambientais são quase palavrões na boca dos senhores feudais, ops, mandatários...

Em tempos em que o Grêmio alterna memoráveis goleadas no Cruzeiro com uma atuação medíocre diante do Athlético Paranaense...

Ainda tem a Música. E boa Música.

Ainda tem cartunistas legais zoando, chutando o traseiro do ditador, como diriam Bituca e Fernando.

Ainda tem uma primavera chegando, mesmo que arranquem as flores que insistem em nascer, teimosas e lindas...

Ainda dá pra escrever com leveza, apesar do chumbo de nossos tempos...

E, dessa vez, anotei a senha!!! Peraí...onde foi?????

I'm Back!!!!

" Pensou que eu não vinha mais, pensou Cansou de esperar por mim Acenda o refletor Apure o tamborim Aqui é o meu lugar ( Mandaram me ch...